1 -
Aproxime-se cautelosamente, usando uma toalha ou manta para cobrir o animal, de
modo a que este não o possa ferir enquanto se debate.
2 - Se tiver uma caixa de cartão, preferencialmente apenas um pouco maior do que o animal em si, coloque-o lá dentro, perfurando-a previamente. Se não tiver, enrole a toalha que usou à volta do animal para lhe limitar os movimentos, de forma a proteger-se a si e a ele próprio. Se tiver luvas grossas – de cabedal ou de jardinagem – use-as.
3 - Contacte as entidades para procederem à recolha do animal e o encaminharem para os Centros de Recuperação de Animais Selvagens ( SEPNA-GNR, Parque/Reserva Natural...). Poderá contactar directamente um Centro de Recuperação de Fauna Selvagem.
4 -
Até à recolha mantenha o animal num local calmo, escuro e aquecido. Evite
contactos excessivos. Não lhe dê alimento nem medicação.
5 - Recolha todas informações sobre o local e condições em que o encontrou (ex: junto a uma estrada, linha de água, reserva de caça, linha eléctrica...).
6 - Se
não se sentir confortável a manipular o animal, contacte directamente o SEPNA e
vigie-o para garantir que ele não se esconde antes de chegar ajuda.
7 - Durante as épocas de reprodução pode encontrar crias de ave no chão e pensar estarem feridas. Muitas vezes caíram apenas do ninho na primeira tentativa de voo ou passeio, estando bem e continuando a ser alimentadas pelos progenitores. Nestes casos tente verificar se os progenitores se encontram na zona ou se a ave está realmente ferida (com sangue ou muito debilitada). Pode colocá-la num ramo mais alto para não estar tão desprotegida no chão. Se em caso de dúvida a recolher para entregar às autoridades, registe bem o local onde foi encontrada, pois pode ser possível devolvê-la ao ninho, uma vez avaliada e tratada.
7 - Durante as épocas de reprodução pode encontrar crias de ave no chão e pensar estarem feridas. Muitas vezes caíram apenas do ninho na primeira tentativa de voo ou passeio, estando bem e continuando a ser alimentadas pelos progenitores. Nestes casos tente verificar se os progenitores se encontram na zona ou se a ave está realmente ferida (com sangue ou muito debilitada). Pode colocá-la num ramo mais alto para não estar tão desprotegida no chão. Se em caso de dúvida a recolher para entregar às autoridades, registe bem o local onde foi encontrada, pois pode ser possível devolvê-la ao ninho, uma vez avaliada e tratada.
Foto: Grosby Group em http://colunas.globorural.globo.com/planetabicho/2012/02/24/pata-ferida-ganha-adereco-colorido-para-ajudar-em-recuperacao/
Nesta altura do ano em Outubro encontram-se muitos abutres, pois são aves que estão a fazer a sua migração para o norte de África e não encontram alimento, acabando por ser encontradas nos telhados ou mesmo na estrada. Também existe uma fase no ano em que se encontram mais animais selvagens feridos devido aos tiros, é na época da caça. Depois outra fase que começa agora, é a das marés vivas, em que entram aves marinhas debilitadas que por causa do mar agressivo e que não se conseguem alimentar. Em Janeiro começam a chegar as crias de aves de rapina nocturnas e depois, em Maio, há o pico das aves de rapina diurnas”. Como vêem existe sempre devido a causas naturais ou humanas, muitas possibilidades de encontrarmos animais selvagens a necessitar de ajuda. Se nós partirmos uma perna, ligamos o 112 e a ambulância virá nos buscar e levar ao hospital para nos socorrer, infelizmente os animais não tem tanta sorte e dependem de nós para fazermos chegar essa ajuda o mais rápido possível. Deixo aqui este alerta e o modo de como devemos de agir em caso de nos depararmos com um animal selvagem ferido, pois a maior parte das vezes apesar da nossa boa vontade, esquecemo-nos de que a intervenção humana deve sempre de ser a menor possível, para que os animais não se habituem a nós, pois quando isso acontece esses animais tornam-se irrecuperáveis, devido a estarem tão habituados à nossa solicitude que não iriam sobreviver muito tempo sozinhos, o que de todo é uma situação lamentável, pois nenhum animal selvagem irá ser feliz e pleno em cativeiro. Sempre que possível contacte
as autoridades para ser accionado o plano de salvamento e resgate destes
animais pelos responsáveis competentes nessas áreas, como veterinários
qualificados e centros de recuperação de animais existentes em Portugal.
Contactar:
SEPNA – GNR: 213217000
(Direcção Lisboa) - Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da Guarda Nacional Republicana.
Linha SOS Ambiente e território:
808200520 (24h)
Ou Contactar o Parque
natural ou a Área Protegida mais próxima.
Lembre-se de que os animais precisam da nossa ajuda,
no caso de se deparar com um animal nestas condições, não fique indiferente,
AJUDE!
MUITA LUZ!
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Alguns animais podem ser socorridos assim, outros é prudente chamar o corpo de bombeiros.
ResponderEliminarBeijos