A CASA PEQUENA - PARÁBOLA

Um homem, subjugado pela difícil situação em que vivia, procurou um rabino para pedir conselhos:

Rabino, a minha casa é muito pequena. Eu moro com a minha esposa, os meus filhos e os meus sogros numa sala, estamos sempre em cima uns dos outros, passamos os dias a gritar uns com os outros. Eu não sei o que fazer, disse o homem desesperado.

O Rabino então perguntou se ele tinha uma vaca. O homem respondeu sim, então o rabino aconselhou-o a colocar a vaca dentro de casa também. O homem ficou perplexo com o conselho do rabino, mas seguiu o seu conselho, de modo a que, uma semana depois, voltou para reclamar, que morarem todos juntos era agora muito mais desagradável do que antes.

Ao que o Rabino respondeu, coloque as suas duas cabras em casa também.

Mais uma vez, o homem seguiu o seu conselho, mas retornou novamente explicando que a situação estava muito pior. O Rabino então perguntou-lhe que outros animais ele ainda tinha. Quando o homem lhe respondeu que só tinha um cão e algumas galinhas, o Rabino disse-lhe para os colocar dentro casa e voltar na semana seguinte.

Desconcertado, o homem voltou para casa e seguiu o conselho do rabino. Voltou passado uma semana fora de si.

Isto é insuportável! Eu tenho que fazer alguma coisa ou vou ficar maluco. Por favor, ajude-me!

Ao que o rabino respondeu, ouça-me com atenção: pegue na vaca e leve-a para o estábulo, leve as cabras para o curral, deixe o cão fora de casa e devolva as galinhas ao galinheiro. E em daqui a poucos dias venha-me ver novamente. Quando o homem voltou, estava eufórico.

Ah, Rabino! Tudo está muito melhor, agora lá em casa há muito mais espaço, só estamos a minha mulher, os meus filhos e os meus sogros. Que melhoria, estou tão aliviado!

       (Autor desconhecido)

Às vezes é preciso que as coisas piorem para que tenhamos a perceção de que a realidade até não é tão má como a vemos. Precisamos cada vez mais aprender a valorizar aquilo que temos.

AnaMaria

Muita Luz!

P.S. Imagem - Tela de Angelinesk samnchez esteban.

PÁSSAROS

 

“Um Pássaro

Que Repousa Numa Árvore,

Nunca Teme o Galho Que se Quebra,

Porque a Sua Confiança Não Está no Galho,

Mas Sim nas Suas Próprias Asas.”

    Autor Desconhecido

 

Votos de Um Iluminado Fim-de-semana.

AnaMaria

 

MUITA LUZ!

PS: a imagem foi retirada de etsy.com

PACIÊNCIA

“Paciência

Não é a Arte de Saber Esperar,

Mas Sim a Arte de Saber Manter

Uma Boa Atitute

Enquanto Esperas”.

 

Votos de Um Iluminado Fim-de-semana.

AnaMaria

 

MUITA LUZ!

PS: a imagem foi retirada de pesquisa na net desconheço o seu autor.

A PAZ

http://www.suemillerart.com/catalog.php?category=1

“Que Nunca Te Falte:

A Estrada Que Te Leva

E A Força Que te Levanta

O Amor Que Te Humaniza

E A Razão Que Te Equilibra”

    Lou Witt

Passado quase um ano desde que fui infectada com Covid-19 em 2020, estou agora a tentar voltar a fazer coisas normais, que de normais não tem nada. Estive infectada durante 5 meses sempre com sintomas, foram 5 meses sem dormir como deve de ser, sem poder sair de casa, sem ver ninguém. Quando fiquei negativa para Covid-19 estava finalmente livre do vírus, mas continuei retida em casa porque as dores e as sequelas do vírus, teimaram em ficar comigo. Hoje passado quase um ano ainda ando a fazer exames e análises porque continuo sem forças, andar é um suplício, ainda me doem os pulmões e custa-me a respirar. Como se não bastasse ainda tenho pânico de sair á rua, ontem saí e foi horrível, a minha mente entra em modo de sobrevivência, é como se eu estivesse numa guerra e quando saio á rua todas as pessoas com quem me cruzo, ou que vem na minha direcção vejo-as não como pessoas mas sim como balas perdidas numa guerra invisível, a qual não controlo. Melhores dias virão, tento não desanimar, tento me ocupar e me distrair com tudo e mais alguma coisa. Como é que vou voltar ao normal? Não vou, nunca mais nada será normal. Na minha vida há um antes e um depois do Covid-19, e no depois sei que não voltarei a ter a confiança que tinha em partilhar afectos e abraços, beijos mimos e palhaços, mas sei também que irei encontrar uma nova forma de me expressar , tenho de me reinventar não tenho outra alternativa. Penso que estamos mesmo a viver uma estranha forma de vida mas era esperado, com a cada vez maior destruição dos habitas dos animais, o homem proporcionou que esses mesmos animais se aproximassem mais de nós e essa interacção teria de ter sempre este resultado devastador. Penso que muitos anos ainda irão passar sem que o vírus desapareça ou que o ser humano consiga ser imune a ele, sinto também que muitos outros vírus iguais ao Covid irão aparecer, é inevitável ao longo da história tem sido assim. 

Cabe agora a cada um de nós fazer a diferença na vida de cada um, tendo consciência de que as nossas acções afectam todos, mas a olhar para os comportamentos das pessoas no dia-a-dia, eu diria que ninguém quer saber do que acontece aos outros, a não ser que lhes aconteça o mesmo e isso é o mais certo a cada virar da esquina, a cada ida ao supermercado…

Fiquem bem e protejam-se.

AnaMaria

MUITA LUZ!