sábado, 17 de março de 2012

INDIFERENÇA


Não sinto nada de diferente

Não tenho em mim nenhum valor, além do sentimento

Que me queima ardente

De querer matar uma saudade.

Saudade do vento,

Da Lua, do Sol,

Da Chuva, do Rouxinol.

Arde-me nos olhos as lágrimas de gelo que me ferem a face,

O Calor derrete-as mas o meu pensamento congela-as

Para sempre e nunca mais voltarem a cair dos meus olhos.

Não sinto nada além de uma enorme vontade de sair daqui

Para, aqui voltar.

Sinto que nada disto é o fim, mas sim o começo

De uma longa história, em que a minha memória ganha

A vida que pedi e que mereço!
       MIA PÚRPURA


MUITA LUZ!
Imagem retirada de pesquisa na net desconheço o autor.

5 comentários:

  1. que lindo poema!!!!!!

    A vida que pedi e que mereço bela verdade.
    Beijos de passarinhos coloridos.
    Lua.

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  2. Lindo!!!!

    "... uma enorme vontade de sair daqui
    Para, aqui voltar..."

    Gostei disso.

    Beijis

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  3. Lindo o teu poema. Adorei! Beijinhos

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